Com o impacto, o cabo teve um dos braços amputado de forma traumática. A rápida ação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Polícia Militar de Sergipe foi crucial para o atendimento inicial. O membro foi colocado em uma caixa térmica com gelo na tentativa de preservá-lo para um possível reimplante.

Durante o socorro, Ualdo foi encaminhado em estado grave para o Hospital de Urgência de Sergipe, em Aracaju, onde ou por uma cirurgia de mais de 12 horas, que conseguiu reimplantar o braço com sucesso inicial. No entanto, seu estado de saúde se agravou nos dias seguintes, e ele não resistiu às complicações.

A história do acidente mobilizou companheiros de farda e a população alagoana. Dois policiais da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes/Caatinga), também da PM de Alagoas, protagonizaram um ato de bravura ao não aceitarem que o membro amputado ficasse para trás durante o socorro inicial. Eles improvisaram uma caixa com gelo, conservaram o braço e percorreram mais de 200 km com o giroflex ligado até o hospital, chegando a tempo para permitir o reimplante.

O gesto foi exaltado por policiais e cidadãos como um exemplo de irmandade, lealdade e espírito de missão que definem a vida militar.

Nas redes sociais, colegas e amigos lamentaram profundamente a perda do cabo Ualdo, destacando seu comprometimento com a segurança pública e seu caráter como ser humano e policial.

A Polícia Militar de Alagoas informou que divulgará em breve os detalhes sobre o velório e sepultamento do militar.